Arquivo | dezembro 2008

Shadow 600 – todas iguais, mas todas diferentes.

Queria falar sobre a querida Honda VLX 600 popularmente conhecida como Shadow 600, no entanto nosso amigo e também colaborador aqui do blog, o Pirex, fez um post no Diário de Bordo falando tudo sobre a moto, restando a mim então, falar do lado mais poético da coisa.

Como bons latinos, somos miméticos, e a moto deixa de ser apenas um motor com um monte de aço cromado e se transforma em gente, em uma mulher é claro. Para alguns mais ainda, ela é uma amante, onde a esposa sempre a vê com desconfiança e ciúmes. Para outros ela é parte da família, onde todos participam e disputam para ver com quem ela fica no final de semana.

Por onde ela passa ela encanta. Com proporções bem equilibradas, nem grande nem pequena, feita sob medida para quem quer ver o mundo mais devagar, não pela velocidade em si que sabemos não é seu ponto mais forte, mas sim por ela ser parte da paisagem. Possuidora de uma das mais belas traseiras que deixa amostra um largo pneu reforçando que é feminina sim, mas é valente e segura.

Eu tive o prazer de ter duas, a Duka e a Dukatchu, que acabei rebatizando depois de uma pequena customização, passando a ser a Monstruada.

Os nomes variam desde musas do cinema ou grandes guerreiras, ou ainda homenagens a vizinha que o cara sempre quis levar para passear tipo a Ana Júlia, manja? Teve a famosa Benedita, a milagrosa Bibiana, ou ainda a Ferrari metida que só. E a Íris ? Maluqinha… Tem a ComCerva e a Chica ambas muito bem cuidadas por seus donos. A belíssima Violeta, a forte Valentina.  A Samambaia, tadinha, nunca sai da garagem, quase uma donzela, mas a Donzela mesmo é donzela só no nome pois a menina na verdade era bem rodada… Tem alguns que são mais explícitos e já avisam: o nome dela é Chromosexual vai encarar? Outras nasceram para ser princesas igual a Blue Princess, ou simplesmente Black. Teve uma que realizou um sonho : Yellow Dream. Tem a de nomes fortes como: Eleonor, Luíza e Ferradura? :-). Apareceu uma tal de Chispita que era bem amiga da Nikita. E para completar uma tal de Zoiuda e uma toda especial em homenagem as grandes jornadas noturnas: a Yaci.

Enfim, amante ou não, na verdade a Shadow é ou foi a nossa grande companheira. Nela e com ela, compartilhamos os nossos mais profundos segredos. É onde contemplamos os mais belos finais de tarde com o sol e o céu azul refletindo em seus cromados carregando nossas baterias. É com ela que vamos ao encontro dos amigos, e foi com ela que eu ganhei o mundo.

Desejo a todos então, um Feliz Natal e um Super 2009 com muitos e muitos quilômetros a serem conquistados.

Seo Craudio

ps- caso queira que sua foto faça parte deste painel, envie-a para claudiomdsilva@gmail.com

Primeiras impressões com uma Fat Boy – por Mazzo

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  • Grupo (r)Izzo.

É uma verdadeira LOSTA. Mau atendimento, desorganização, não te dão nada. Já comprei moto zero km na orrorhonda e ganhei capacete, luva, etc. Já comprei moto zero km yamarrraa e ganhei capacete e brindes. Comprei um harlão de 55 paus no grupo (r)Izzo e sabe o que eu ganhei?  Um adesivo da Harley bem feinho….

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Primeira revisão

Liguei na segunda feira e digo pro cara “do pós-venda” que vou levar na terça pra revisão e pergunto se precisa agendar, pois quero pegá-la na quarta-feira. O cara respondeu que não precisava agendar e podia trazer. Não pude levar na terça, então fui lá na quarta. O cara disse que não poderia pegar a moto porque estavam cheios de serviço, só poderia agendar comigo para a próxima terça-feira.

MANDEI O CARA TOMAR … !!!

_ Você não disse que não precisava agendar? Como que agora vc quer agendar para a outra semana?

_ É que apareceu uns serviços, e tal e tal e tal….

Falei pro cara me dar o telefone da Harley de Sampa para eu agendar a revisão lá. Aí ele pediu para eu esperar que ia falar com o gerente. Voltou depois de uns 15 minutos dizendo que ia pegar a moto, mas só poderia me entregar na sexta.

Tá bom então, pra não perder a viagem, que vá. Falei pra ele fazer o balanceamento das rodas e mais algumas coisinhas. Não preciso nem dizer que não fizeram yorra nenhuma, colocaram um filtro FRAM, cobraram tudo e até a mão-de-obra que não é gratuita. Resultado R$ 600,00 pela revisão de 1.600 km (uma milha). Semana que vem vou ter que levar lá novamente para eles fazerem o balanceamento e talvez conseguir pegar a Nota Fiscal da revisão que não dava pra imprimir sei lá porquê e só vai dar pra imprimir daqui a não sei quanto tempo.

Ainda bem que as revisões são de 8 em 8 mil km e a garantia é de 2 anos.

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  • Vamos falar do que interessa, da moto:

Yuta queus pariuuuu !!!! Que motaça !!!!

Não é a toa que os Americanos tem 105 anos de experiência e sabem o que fazem. Você liga o motão e já sente um “arrepau no piu” só de escutar o motorzão. Engata a primeira, muito macia por sinal e arranca. Primeiras tocadas vc já sente que não está sobre qualquer moto, você tem um maquinão para andar. É meio pesada, quase 350 kg, mas também não é de “prástico” igual as Hondas, Yamahas e Suzukis. A moto é de ferro mesmo, até os paralamas, ou seja, moto forte, rígida, igual ao dono. 🙂

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Aí vem as primeiras motocadas com os amigos na estrada (Shadow e Drag). Os caras sofrendo igual puta nova quando pega o primeiro pauzudo. Berrando e com a cara toda apavorada para rodar a 120 km/h e o motorzinho trabalhando na última que parece que vai estourar. Enquanto isso o MAZZÃO vem atrás dando rizada e empurrando os caras ainda em 5º marcha. Vem uma descidinha e os caras chegam nos 130 ou 140 km/h. Mazzão põe 6ª marcha e a gordinha parece que diz pra mim: AGORA VAI !!!! E trabalha com o motorzão sobrando potência, bem silencioso E SEM TREMER NADA.

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A moto começa a dizer: VAI MAZZÃO, VAI MAZZÃO…. enrola esse cabo aí porra. Mas não dá, lá na frente vai uma Shadow e uma Drag se esfacelando toda pra chegar nessa velocidade. Aí o Mazzão baixa novamente pra 5ª porque o Harlão já começa a tossir: OU ENROLA O CABO OU BAIXA MARCHA PORRA!

Em alguns testes que eu fiz dá pra rodar tranquilo a 120 km/h em 5ª. Se colocar 6ª, é melhor andar acima de 130 km/h. 140 km/h é o ideal pro motor trabalhar tranquilinho. Sem contar que a posição de pilotagem não te deixa daquele jeito que o ventão vem direto na cara e (pro mundo custom) e quer tirar o teu capacete. Dá pra rodar nesta velocidade escutando o Aifodi e sem forçar os braços.

PS. eu não uso bolha, se é pra andar com parabrisas, eu vou de carro, pelo menos tem limpador. Mas as minhas tocadas são mesmo na faixa dos 120 km/h, então nem vou precisar da 6ª marcha.

  • Estabilidade é a palavra

A moto é segura e parece que gruda no chão como nada igual no mundo custom. Faz curva na boa, deita bem e com segurança. Em paralelepípedos parece que vc nem está numa custom que fica pulando igual a pipoca.

A moto é muito macia. Os freios são bons, disco na frente e atrás, não chega a ser uma bike, mas para os padrões custom até que segura bem os 350 kg.

  • Consumo

Em todas as motocadas ela foi mais econômica que a shadow e a Drag. Em geral, a cada abastecida de uns 200 km, gastou 1 litro a menos. Em tocadas a 140 km/h a shadow e drag fizeram uma faixa de 16 ou 17 km/l e o harlão fez 18,5 km/l. Se rodar na faixa de 100 km/h passa de 20 km/l. Sem contar que tem um tanque de 19 litros que te dá uma autonomia de uns 300 kms. Tem odômetro parcial 1 e 2, hora e km que ela ainda faz com o combustível que tem no tanque.
Piscas: Não sei como eles fizeram isso, mas ele desliga sozinho depois da curva. Além daquele esquema que a Drag também tem de temporizador. 

  • Pontos fracos

Plataformas dianteiras: Eu não gostei, prefiro pedaleiras retráteis, mas isso eu vou dar um jeito já já.
Peso: Na cidade, em velocidades baixas é um pouco difícil e pesada para manobrar.
Tamanho: Não é moto pra cidade, o guidão te impede de pensar em pegar o corredor. Mas este guidão também vou trocar logo.

  • Acessórios

A vantagem é que tem TUDO O QUE VOCÊ QUISER. Tanto a própria Harley com acessórios originais como em muitas linhas paralelas. Se pensar um pisca com um puxado pra esquerda ou uma orelha levantada ou sei lá o quê, TEM. A desvantagem é que os acessórios são todos mais caros. Como a bolsa traseira que comprei em Sampa neste findi.

A da Harley é um pouco mais simples e traz as mesmas linhas do banco da Fat, mas é mais cara só porque é para a H-D. Acabei comprando a outra, que achei até mais bonita e junto com os alforges laterais no mesmo estilo da bolsa traseira.

  • Paradas no posto

Sempre vem a turma do pergunta-pergunta:

_Moço, é uma harley ???

Agora a resposta é:

_”É”.

_Quanto vale?

_Aaaahhhh uns 10 mil.

_Se tá brincando ?!?!?!

_ É isso mesmo, pode comprar.

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Bom, por enquanto é isso. Ainda estou testando, mas como diz a lenda que ” A primeira impressão é a que fica !!!” Espero continuar com esta impressão. Depois de uns 40 ou 50 mil km acho que poderei dizer se presta ou não.
 
   
MazzoAbrax

http://mazzo.mazzorana.com.br/
Sem esquecer da velha história: A MOTO É BOOOOAAA, O PROBLEMA É QUEM REPRESENTA ELA NO BRASIL.

Suzuki Boulevard M800, ou simplesmente Kamila, por Enoque

Afinal, o que ela é?

 

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A primeira vez que a vi nem lhe dei muito crédito. Afinal minha intenção era comprar uma de estilo bem clássico, para lamas baixos, guidão bastante retorcido. Nada em sua modernidade me atraia. Claro, foi apenas uma foto de propaganda, mas aquele estilo meio Custom, meio Cruiser me incomodava. Quem iria gostar de uma moto que não sabe o que é? Foi à única vez que tive esta impressão, nunca mais. Não foi necessário mais que uma breve olhada a pouco mais de dois metros de distância para que eu me apaixonasse. Tocá-la em suas partes negras e sedutoras, apertar seus manetes, acomodar-me sobre seu banco, tudo me levava a crer na aventura que eu iria viver até este momento de minha vida. Não demorei mais que o tempo que levou mouse da propaganda do Unibanco para me decidir, nem precisei de pesquisas ou entrevistas. Na hora mudei de idéia, quanto a  clássica, queria uma 800, queria modernidade agora, queria uma Boulevard M800.

Sonhando acordado

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Os dias seguintes foram de ansiedade, mas contidos afinal não desejava que o pessoal a montasse sem ter o amor que eu iria lhe dedicar. Pacientemente esperei até que me ligaram informando que a menina estava pronta para mim, pronta para a estrada pronta para minha vida. Nascia a Kamila, nascia uma paixão.

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Foi uma noite de plena ansiedade afinal os dias seguintes me levariam a uma viagem de, pelo ao menos, três mil quilômetros. Eu, Cristina e a novíssima Kamila. Uma aventura e um verdadeiro teste que comprovaria minhas suspeitas. Ela foi realmente feita para a estrada. Tudo em sua estrutura foi feito para ser uma Cruiser, estradeira no melhor sentido. Seus pneus largos e firmes, seu torque potente, sua potencia constante. Sua visibilidade e, principalmente, sua beleza. Seria uma rainha desfilando pela Fernão Dias e Br116/BR 101. Dia seguinte apresento a meninas aos amigos de campinas. Claro, badalação a torto e a direita. Claro que, como amante orgulhoso, deixava que a tocassem, com carinho, com simplicidade e com curiosidade. Mais um dia e iríamos pegar a estrada. 

A hora da verdade

Dormir, quem me dera ter sono para dormir? Cedo, sei lá umas quatro ou cinco horas acordo Cristina. Vamos embora que a Kamila ta me chamando para queimar pista. Vamos nessa. E, lá vamos nós, cheios de vontade de rodarmos os três mil e poucos quilômetros que nos separavam de casa, do sudeste ao nordeste brasileiro. E, lá vamos nós com a mais nova integrante da família. E, lá vamos nós de retorno para casa após sessenta dias em Campinas. Saudades ficam, saudades me levam, vou para casa.

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Primeiros quilômetros… Puxa que máquina!!! Silenciosa sem deixar de lado aquele barulho de uma moto grande. Potente para me fazer avançar perante caminhões e carros. Forte o bastante para impor respeito nas ultrapassagens, bonita o bastante para atrair multidões. De inicio os guidões me preocupavam. Pareciam curtos demais. Será que não era por causa de minha posição de montaria? Tentei me aproximar mais do tanque. Na verdade, a necessidade de me manter próximo a Cristina me fez acreditar que a distância para o guidão era excessiva. Que nada. Já me falaram que a troca do guidão original pelo da Drag Star melhoraria a condutibilidade.  Não acredito nem quero tentar.  Descobri como me fazer feliz na distância certa. Os primeiros quilômetros, claro, de mansinho. Estou amaciando o motor da menina. Por enquanto vamos observar as recomendações da mamãe japonesa. Vamos devagar.

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O torque e a potência da menina me iluminam. Claro, é uma Cruise/Custom ou será uma Custom/Cruiser. Não ela é realmente uma Cruiser. Não é nenhuma Racing ou Touring ou mesmo uma Naked aditivada, mas para este estilo de moto, para esta cilindrada, para este peso, para este design, me pareceu uma surpresa seu conjunto torque/potência. Claro, eu ainda estava nos primeiros quilômetros e, ainda na observação do manual. Por vezes enfrentei estradas típicas brasileiras e, por vezes banquei o ioiô para tentar fugir dos buracos brasileiros típicos de nossas estradas. Em todas, ela foi ágil, em todas, ela foi leve e fácil de manobrar. Nenhum furo de pneu, nenhum problema com suas lindas rodas. Nada nos seus primeiro três mil quilômetros de vida. Aliás, tudo, tudo de excepcional.

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25 mil em menos de um ano

Passados os primeiros quinze mil quilômetros, em dez meses de vida, já com seu motor amaciado, ainda havia um ultimo teste a ser feito. De novo São Paulo. Agora mais de sete mil quilômetros, agora, apenas eu e ela. Uma visita a amigos de Sampa e uma nova oportunidade de testá-la na estrada. Um roteiro que incluía Maragogi em Alagoas; Ilhéus na Baia, Bom Jesus da Lapa, na Baia; Brasília no Distrito Federal; São Paulo e o retorno a Natal.  Às vezes retas longas, às vezes buraco mais conhecidas como panelas, às vezes plano, às vezes íngreme, quando não quente, sempre fervendo. De tudo testei: pilotagem, consumo, peso, beleza, barulho. Nem o escapamento ‘escapou’ de ser testado. Que o digam as cicatrizes dos primeiros quilômetros, que o digam as marcas de estrada remanescentes de suas viagens. Tudo aprovado. De novo nenhum problema mecânico, nenhum pneu furado. Apenas uma solda em seu protetor de moto, peça não original.

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Em menos de um ano de vida a menina já andou mais de vinte e cinco mil quilômetros. Se ela gostou, claro. Vive me pedindo para repetir a dose. Não pode ver uma estrada que já se mostra faceira, com seu ronronar típico de uma aceleração constante. Pneus, neste período, apenas uma troca para o traseiro. Surpreso, mas não incompreensivo, afinal não foram vinte mil quilômetros, apenas. Foram vinte mil quilômetros de estrada. E não foram apenas pistas boas como as São Paulinas com suas três ou quatro faixas, todas bem recapeadas. Foram, em sua maioria, estradas nordestinas de mão única, dividas por treminhões comedores de asfalto e construtores de buracos.

O que mudou em um ano? Uma bolha. Não por tanta carência, muito mais pelos insetos. Claro, o consumo melhora se você não tem seu peito servindo de muro para o vento. Consumo de uma moto de seu porte, nem mais nem menos. Para uma autonomia de pouco mais de duzentos e cinqüenta quilômetros, dependo de como você a acaricia, ela bebe entre quinze e vinte e cinco litros por quilômetros. Variável tanto quanto minhas necessidades de h2o ou h2alcool.  Sabendo como acariciá-la melhor ela sabe responder no consumo. Sabendo como apertá-la melhor ela sabe como responder na velocidade, ou na retomada.

Uma moto incrível, mas vão dizer não é uma isso ou uma aquilo. E quem quer que ela seja. Ela é única. Alias, não é tão única porque suas irmãs, tanto brasileiras quanto estrangeiras lhe parecem gêmeas. Experimente viajar mil quilômetros e ter vontade de voltar na mesma hora que chegou? Use uma Boulevard M800 para isso. Você não precisa de outra moto. Aproveite e deixe esta marca em sua pele.

Pena que quem a revende não é merecedor de tantos elogios. Tive poucos problemas com sua montadora, fui feliz. Apesar de poucos foram sérios. O retentor do cardã parecia querer me deixar decepcionado. Resolvido, apesar do estresse. Mesmo assim fatos me lembraram o país onde vivo e as instituições com quem transaciono. Deixa prá lá, afinal nada me fará deixar de amar minha menina, linda negra, Kamila.

Enoque

enoquepaulino@yahoo.com.br 

* Veja tabela comparativa entre a Boulevard M800 e a Midnight Star 950 aqui

 

Suzuki Boulevard M800 – Ficha Técnica 

Cilindrada 805 cc

Diâmetro e curso 83,0 x 74,4 mm

Taxa de compressão 9,4 : 1

Transmissão 5 velocidades

Sistema de transmissão Via cardã

Sistema de lubrificação Cárter úmido

Alimentação Injeção eletrônica

Ignição tipo Eletrônica digital

Sistema de partida Elétrico

Comprimento total 2.370mm

Largura total 920mm

Altura total 1.125mm

Distãncia entre eixos 1.655mm

Distância do solo 140 mm

Altura do assento 700mm

Peso seco 247 kg

Suspensão dianteira Telescópica invertida de amortecimento hidráulico

Suspensão traseira Balança de monoamortecimento hidráulico, tipo link regulável

Freio dianteiro Disco ventilado com acionamento hidráulico, mordido por pinças deslizantes de 2 pistões

Freio traseiro Tambor de 180mm diâmetro, de acionamento mecânico com sapatas expansoras internas

Pneu dianteiro 130/90 – 16 m/c (76h) sem câmara

Pneu traseiro 170/80 – 15 m/c (77h) sem câmara

Tanque de combustível 15,0 litros

Óleo do motor 3,4 litros com troca de filtro

Potência máxima 55 hp à 6.500 rpm

Torque máximo 6,7 kgf.m à 5.000 rpm

 

 

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