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Castro – Itajuba – Floripa – Rosa- São Chico – Juquehy

Pois é, nada melhor que passar o ano motocando. E assim sendo saímos de casa no dia 27 rumo ao sul com alguns planos em mente mas nada de relógio no pulso.

O coração batia forte como se fosse a primeira motocada e de de fato era, a primeira com a Fat, ou melhor, a Felícia que Delícia. Na cabeça algumas dúvidas ou inseguranças… sei lá, tipo… a moto desmanchar, afinal estamos falando de uma Harley-Davidson, ou; qual a velocidade ideal com ela carregada (estava viajando com a esposa e sabe como é, na bagagem vai de tudo de chapinha a 5 pares de sapato 🙂 . Mas que nada, a moto é EPETACULAR, sim sem o ‘ x ‘ mesmo.

Saímos, como diria o amigo MAD igual ao Apolo 13, na hora que “ce” pensa que está tudo pronto falta algo para decolar rs… Mas as 11 da madrugada partimos então rumo ao Paraná por uma das estradas mais bonitas da região: a PR-151. A estrada além de possuir uma vegetação única  toda entrecortada por rios, riachos e canais, é rodeada por imensas araucárias. Possui um traçado “fantabuloso” permitindo uma tocada forte mas ao mesmo tempo segura; e aí meu amigo… a Fat tá na praia dela… que Delícia que é a Felícia.

A parada obrigatória neste percurso é Castro, cidade que além de ter o centro histórico tombado abriga na região o Parque Guartelá e ainda tem como vizinha a pequena colônia de Castrolanda de colonização holandesa (Castro + Holanda, sacou?)

Dia seguinte (sei lá que dia era) partimos rumo a Barra Velha, mais precisamente Itajuba, indo ao encontro do amigo Rodrigo e sua maravilhosa família (Caco e Helô). Falar o que daquele casal? NOTA 1000 é pouco. Casa pé na areia, cerveja gelada, papo alto nível e claro muitas risadas… eita férias boa da conta sô.

Como nem tudo é eterno, dia seguinte era dia de motocar… que delícia, repita comigo MO TO CAR… quer coisa melhor? (tenho um monte mas não posso falar neste blog…) e vamos nós… agora estávamos coisa de 200km de Floripa, ela a Ilha da Magia… pena que só mais 499.998 pessoas pensaram o mesmo que eu e fazer o que? Quer exclusividade? Compra uma Savage.

Floripa é Floripa. Sol, céu azul (tá bom não era toda hora) mar azul esmeralda, um monte de mulheres bonitas gente bonita, cerveja gelada… carácoles… que vida infernal!

Lá, sempre ele, o Blues, amigo de longa data, parceiro irmão, anfitrião da melhor qualidade, e para somar a turma de SombreroS o mais bizarro de todos: o Vicente. Estava feita então a macumba, e assim foi nossa passagem de 2010 para 2011.

Domingão era dia de? MO TO CAR agora rumo a praia do Rosa onde seguimos debaixo de uma chuva que em minutos já tinha molhado até lá sem a mínima chance de colocar a capa de chuva. Mas a Felícia também é PHD na chuva, e seguimos com muita tranquilidade mas ansiosos para encontrar um outro amigo parceiro e o grande incentivador deste blog, o Piréx, sim o dono do Diário de Bordo. Eita mais felicidade. É incrível como é a vida. O Piréx é amigo de longa data, coisa de 9 anos, mais no virtual que na real pois nas poucas chances de encontro no real ou não aconteceu ou o momento foi muito breve mas de repente você percebe que está horas conversando num papo quase que sem fim sobre os assuntos mais diversos, e aí tem a certeza que mesmo que houvesse um ano inteiro para conversar seria pouco. Caceta, foi só ficar com um gaúcho por algumas horas que me deu uma vontade… de…tomar um chima :-).

Como não a mal que perdure nem bem que dure para sempre, chegou a hora de começar a rumar para o norte, e mais uma vez… MO TO CAR.

Agora o destino era a bucólica São Chico, local onde se alguém abrir uma relojoaria morrerá de fome pois o tempo por lá parou faz tempo.

Seguimos então para o litoral Norte de São Paulo (orra meu!) Juquehy onde decidimos parar por alguns dias e ficar relembrando de todos os amigos que encontramos e que coloriram a nossa viagem. De lá para casa foram mais 356 km debaixo de muita água.

E assim com a mente o corpo e a alma lavada, e mais 2392 km de alegria começamos o ano 2011.

abraços

Seo Craudio