Arquivo | janeiro 2011

Calendário 2011- Janeiro

A cada mês uma nova “folha”.

Este mês atrasado mas a partir do mês que vem sempre na primeira semana teremos dois calendários do mês.

Abraços

Seo Craudio

Nova Shadow 750 X Shadow 750 ?

A Honda fez seu grande lançamento no segmento custom para 2011. Sim começamos o ano com a maior marca de motos do Brasil já fazendo barulho, coisa que o Diário de Bordo mostrou se não em primeira mão no máximo de segunda, mas com a notícia pouco rodada 🙂 .

Não vou discutir se a moto é bonita ou feia, se é boa ou ruim, afinal estamos falando de uma marca de respeito, eu diria… uma Volkswagen das duas rodas… e só por isso já dispensa comentários, mas é por isso também quero deixar aqui minha indignação.

A muito tempo desde os idos da Shadow 600 que nós os (ex)felizes proprietários de uma delas, já nos imaginávamos “montados” em uma Shadow 750 (Spirit) vendida no mercado americano. Era uma questão de upgrade lógico pular de uma moto consagrada pela sua robustez e confiabilidade somada a uma boa ciclística e fácil manutenção para uma moto de maior cilindrada, maior entre eixos e claro mais “presença”.

Primeiramente isso demorou mais do que o esperado e quando veio a mudança, recebemos aqui uma 750 nacional com algumas coisas boas, como porte maior, mais confortável (para mim macia demais), um pouco mais de potência (mas quando feito as contas peso X potência deixa a desejar), transmissão por cardan, entre “otras cositas mas”. Enfim uma moto maior que a VTX600 e com/mas um design de gosto polarizante. Alguns a amaram logo de cara, vide meu amigo Coelho (acho que o Coelho foi um dos primeiros a ter um exemplar na garagem) e outros tantos que a odiaram (como diria meu amigo Léo: uma b_ _ _a! ), mas mesmo assim a Shadow 750 fez lá seu sucesso.

Agora a Honda relança a Shadow 750 totalmente repaginada, quer dizer, quase que, pois aonde na anterior  via-se um estilo mais clássico com uma pitada de modernidade, agora ela é mais esguia, aro maior pneu bem mais fino na dianteira, para-lama mais integrado na traseira, e uma série de pequenas mudanças que a deixaram mais esportiva, próxima da Spirit esperada em 2005/06.

Motor? O mesmo.

Chassi? O mesmo.

Tanque? O mesmo.

Suspensão? A mesma.

Transmissão? A mesma

Ocha! então o que mudou?

Perfumarias, salvo os freios a disco nas duas rodas e uma versão com ABS. E é aqui que mora minha indignação com a Honda.

Horas bolas, já não estamos mais em tempo de sermos enganados por empresas que quase monopolizam o mercado. E antes que você ache que isso é um discurso da esquerda, se coloque no mesmo ponto de vista que eu:

– A moto está mais, em jargão de projetos, “depopulada” que a 750 de 2010 e custa mais cara.

Que matemática é essa se não a pensar que quem vota em Tiririca pode comprar esta moto?

Simples assim, vamos fazer as contas (de padeiro claro):

– Banco menor,

– Guidon menor,

– Paralamas dianteiro e traseiro menores,

– Acabamentos laterais do paralama traseiro menor

– Eliminada a proteção das bengalas

– Eliminado o conjunto de piscas dianteiro e traseiro

– Farol mais simples

– Lanternas traseira mais simples

– Pneu dianteiro menor,

– Eliminada a plataforma dianteira.

Tudo isso tem um nome: redução de custo, sem repassar a redução para o preço final.

De novo, se ela ficou mais bonita que o modelo anterior, entra a máxima que “gosto cada um tem o seu, e tem gente que nem tem”, mas o ponto é que essa moto (que fará sucesso sem dúvida) deveria custar algo em torno de 26k, mas para nós, eles farão o favor de vender na faixa dos 28800 até  31800, uma pechincha. E como diria o amigo Piréx: “desculpe por ter nascido”.

Boas compras.

Seo Craudio

ps- claro que a achei bonita, ela é uma Shadow 600 melhorada e tão sonhada a 5 anos atrás. Pena que para mim (e para muitos) chegou tarde demais.

** Leia também Midnight Star 950 X Boulverd 800

Castro – Itajuba – Floripa – Rosa- São Chico – Juquehy

Pois é, nada melhor que passar o ano motocando. E assim sendo saímos de casa no dia 27 rumo ao sul com alguns planos em mente mas nada de relógio no pulso.

O coração batia forte como se fosse a primeira motocada e de de fato era, a primeira com a Fat, ou melhor, a Felícia que Delícia. Na cabeça algumas dúvidas ou inseguranças… sei lá, tipo… a moto desmanchar, afinal estamos falando de uma Harley-Davidson, ou; qual a velocidade ideal com ela carregada (estava viajando com a esposa e sabe como é, na bagagem vai de tudo de chapinha a 5 pares de sapato 🙂 . Mas que nada, a moto é EPETACULAR, sim sem o ‘ x ‘ mesmo.

Saímos, como diria o amigo MAD igual ao Apolo 13, na hora que “ce” pensa que está tudo pronto falta algo para decolar rs… Mas as 11 da madrugada partimos então rumo ao Paraná por uma das estradas mais bonitas da região: a PR-151. A estrada além de possuir uma vegetação única  toda entrecortada por rios, riachos e canais, é rodeada por imensas araucárias. Possui um traçado “fantabuloso” permitindo uma tocada forte mas ao mesmo tempo segura; e aí meu amigo… a Fat tá na praia dela… que Delícia que é a Felícia.

A parada obrigatória neste percurso é Castro, cidade que além de ter o centro histórico tombado abriga na região o Parque Guartelá e ainda tem como vizinha a pequena colônia de Castrolanda de colonização holandesa (Castro + Holanda, sacou?)

Dia seguinte (sei lá que dia era) partimos rumo a Barra Velha, mais precisamente Itajuba, indo ao encontro do amigo Rodrigo e sua maravilhosa família (Caco e Helô). Falar o que daquele casal? NOTA 1000 é pouco. Casa pé na areia, cerveja gelada, papo alto nível e claro muitas risadas… eita férias boa da conta sô.

Como nem tudo é eterno, dia seguinte era dia de motocar… que delícia, repita comigo MO TO CAR… quer coisa melhor? (tenho um monte mas não posso falar neste blog…) e vamos nós… agora estávamos coisa de 200km de Floripa, ela a Ilha da Magia… pena que só mais 499.998 pessoas pensaram o mesmo que eu e fazer o que? Quer exclusividade? Compra uma Savage.

Floripa é Floripa. Sol, céu azul (tá bom não era toda hora) mar azul esmeralda, um monte de mulheres bonitas gente bonita, cerveja gelada… carácoles… que vida infernal!

Lá, sempre ele, o Blues, amigo de longa data, parceiro irmão, anfitrião da melhor qualidade, e para somar a turma de SombreroS o mais bizarro de todos: o Vicente. Estava feita então a macumba, e assim foi nossa passagem de 2010 para 2011.

Domingão era dia de? MO TO CAR agora rumo a praia do Rosa onde seguimos debaixo de uma chuva que em minutos já tinha molhado até lá sem a mínima chance de colocar a capa de chuva. Mas a Felícia também é PHD na chuva, e seguimos com muita tranquilidade mas ansiosos para encontrar um outro amigo parceiro e o grande incentivador deste blog, o Piréx, sim o dono do Diário de Bordo. Eita mais felicidade. É incrível como é a vida. O Piréx é amigo de longa data, coisa de 9 anos, mais no virtual que na real pois nas poucas chances de encontro no real ou não aconteceu ou o momento foi muito breve mas de repente você percebe que está horas conversando num papo quase que sem fim sobre os assuntos mais diversos, e aí tem a certeza que mesmo que houvesse um ano inteiro para conversar seria pouco. Caceta, foi só ficar com um gaúcho por algumas horas que me deu uma vontade… de…tomar um chima :-).

Como não a mal que perdure nem bem que dure para sempre, chegou a hora de começar a rumar para o norte, e mais uma vez… MO TO CAR.

Agora o destino era a bucólica São Chico, local onde se alguém abrir uma relojoaria morrerá de fome pois o tempo por lá parou faz tempo.

Seguimos então para o litoral Norte de São Paulo (orra meu!) Juquehy onde decidimos parar por alguns dias e ficar relembrando de todos os amigos que encontramos e que coloriram a nossa viagem. De lá para casa foram mais 356 km debaixo de muita água.

E assim com a mente o corpo e a alma lavada, e mais 2392 km de alegria começamos o ano 2011.

abraços

Seo Craudio